23 de Dezembro de 2015 às 22:59
A terceirização não morreu. Enfrentamento é contínuo
Inúmeros debates, audiências, manifestações, rodas de conversa engrossam o enfrentamento contínuo do movimento sindical contra a terceirização. Além de precarizar o trabalho, a prática subordina os direitos trabalhistas ao grande capital.
Importantes conquistas dos trabalhadores podem ser perdidas, caso o projeto passe pelo Congresso Nacional, a exemplo das férias, do 13º salário, do FGTS e seguro desemprego. Tem mais, de cada 10 acidentes de trabalho, oito são com trabalhadores terceirizados.
Os prejuízos não acabam por aí. Os prestadores de serviços, segundo o Dieese, ganham, em média, 25% a menos do que os funcionários com carteira assinada. Também ficam menos tempo no emprego, 2,7 anos a menos.
A proposta já passou na Câmara dos Deputados em votação capitaneada pelo presidente Eduardo Cunha e voto favorável de sua tropa de choque, entre eles, o Deputado Geraldo Resende (PMDB/MS). A discussão está agora no Senado Federal. Por isso, a luta contra a proposta deve ser contínua.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues