A exemplo do Itaú os bancários do HSBC querem PLR maior
09/01/2006 Os funcionários do HSBC iniciam o ano de 2006 em campanha pelo IPVA. Não, não é pelo imposto do carro, que todo começo de ano atormenta os motoristas. É pelo Índice de Participação dos Valores Atingidos. Foi uma forma bem humorada que os bancários encontraram de reivindicar um aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa. Os bancários lembram que há algumas semanas o presidente do HSBC no Brasil, Emilson Alonso, tem sido personagem de matérias de jornais e revistas de grande circulação nacional, chegando a ser escolhido o empreendedor do ano por vários veículos de comunicação. Entre os principais motivos está um que vem afligindo os funcionários: a ampliação do horário de atendimento e a abertura aos sábados por parte das agências, o que aumentou a lucratividade do HSBC. “Isto quer dizer que todo sucesso que a mídia atribui ao presidente do banco se deve ao trabalho, à dedicação e a competência dos funcionários do HSBC. Fomos nós que ajudamos o banco a ampliar o seu lucro e por isto queremos a parcela que nos cabe”, afirmou Sérgio Siqueira, diretor da CNB/CUT e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC. “Junto com a fama de Alonso, cresceram também o número de bancários com doenças ocupacionais, o assédio moral e a cobrança abusiva pelas metas, a sobrecarga de trabalho e muitos outros problemas. É justo que o banco divida melhor seus ganhos com os funcionários e vamos lutar pelo Ipva”, afirma o diretor do sindicato de São Paulo, Paulo Rogério Cavalcante Alves, também da COE. Ele lembra que as recentes negociações sobre a PLR do Banco do Brasil e do Itaú, que resultaram em melhora nas verbas destinadas aos bancários deve servir de base para os debates com o HSBC nas negociações permanentes. Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT, com informações do Seeb SP Ronaldo F. Ramos (SEEB Dourados)