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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

A CUT E A CRISE

No próximo dia 16, a CUT vai participar de um ato em Brasília, convocado e organizado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS). Será, mais uma vez e como sempre, a CUT. Faixas, bandeiras e um grito na garganta: poder para as maiorias, compostas por pessoas que necessitam de uma vida mais digna. Que precisam, portanto, de emprego, salário decente, moradia, educação e saúde públicas e respeito ao direito de conhecer a vida política brasileira e exercer, de verdade, sua influência sobre o modo como o país é conduzido. Durante essa manifestação, duas iniciativas vão se destacar, em virtude da urgência. Queremos que as denúncias de corrupção sejam investigadas a fundo e os responsáveis, a partir da comprovação dos fatos, punidos exemplarmente, sem o perdão do decurso de prazo, como sugerido por velhos patriarcas do Estado, criadores do valerioduto. A outra atitude também comprovará nossa coerência e nosso compromisso com o que sempre fomos. Não seremos tolos para cerrar fileiras com a direita e com os reacionários que, de tão saudosos do período em que mamavam nas tetas da nação, torcem pelo caos e pelo esvaziamento ou interrupção do mandato federal em curso. A CUT e a CMS não vêem lógica alguma na idéia de que a volta do neoliberalismo ou a ascensão de algum aventureiro possam significar redenção ou vida melhor para o povo. A crítica vazia de propostas e ações concretas do esquerdismo infantil pode até deixar alguns com a sensação de consciência tranqüila, mas é certo que ajuda a direita, oligarquias e picaretas recém-convertidos à moral e aos bons costumes. João Felicio (Presidente da CUT-Nacional) Fonte CNB/CUT Ronaldo F. Ramos (Vice-Presidente SEEBD)



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