6ª Marcha: 50 mil pedem redução da Jornada
Cerca de 50 mil trabalhadores participaram nesta quarta-feira de passeata na Esplanada dos Ministérios para reivindicar a redução da jornada. A CUT e as demais centrais sindicais do País se uniram para promover a tradicional Marcha Nacional da Classe Trabalhadora. E fizeram a maior das mobilizações unitárias desde 2004. A sexta edição da manifestação, que nos anos anteriores foi fundamental para implementar uma política de valorização do salário mínimo no Brasil, contou com 50 mil trabalhadores, que começaram a se concentrar desde as 7h no estacionamento do estádio Mané Garrincha, próximo ao Eixo Monumental. Por volta das 10h, deram início à caminhada rumo ao Congresso Nacional. Neste ano, as entidades definiram seis eixos unificados: exigir que o Congresso aprove o PL 01/07, que efetiva a política de valorização do salário mínimo; novo marco regulatório para o pré-sal, que garanta soberania nacional sobre a exploração e o uso dos recursos, destinando-os a políticas públicas de combate às desigualdades sociais e regionais; atualização dos índices de produtividade da terra e aprovação da PEC 438/01 contra o trabalho escravo; ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT; aprovação do PL sobre a regulamentação da terceirização e combate à precarização nas relações de trabalho e, principalmente, redução da jornada sem redução do salário. O presidente da CUT afirmou que, apesar de algumas diferenças ideológicas, as centrais sindicais sempre se unem para defender interesses comuns dos trabalhadores, como ocorreu hoje durante a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada em Brasília. O evento, segundo ele, é uma mostra de maturidade política.