Caixa Federal

16 de Julho de 2025 às 08:25

Trabalhadores reivindicam reajuste zero e fim do teto na negociação do Saúde Caixa

Solicitaram também um calendário de mesas de negociação para tratar outros diversos temas, que são demandas muito importantes e recorrentes da base

Na negociação sobre o Saúde Caixa, nesta terça-feira (15/7), os representantes dos empregados do banco, tanto do GT Saúde Caixa, quanto da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), apresentaram proposta de reajuste zero, em razão dos impactos já existentes na renda dos trabalhadores, especialmente dos aposentados, além da relação 70x30 de custeio.

Esclareceram, também, que qualquer proposta da empresa deve contemplar os princípios aprovados no Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) para o plano: mutualismo, pacto intergeracional e solidariedade. Ressaltaram, ainda mais uma vez, a importância da retirada do teto de 6,5% da folha de pagamento como responsabilidade da Caixa no custeio, de forma a viabilizar o restabelecimento da relação 70/30.

Rogério Campanate, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e integrante da CEE, apontou a importância da construção coletiva para evitar impactos negativos desnecessários, reivindicando o empoderamento dos fóruns onde ocorrem essas construções coletivas. “Por exemplo, reivindicamos que seja atribuído poder deliberativo ao Conselho de Usuários do Saúde Caixa, que hoje é uma instância consultiva. Falamos também sobre a importância dos recém-criados Comitês de Credenciamento e Descredenciamento”, disse.

Uma das soluções possíveis apresentadas para as regiões com déficit de rede credenciada foi o compartilhamento das redes de atendimento de outros planos de saúde, como a Cassi. A empresa informou que já há estudos bastante avançados nesse sentido.

Sérgio Amorim, membro do GT Saúde Caixa e diretor do Sindicato do Rio, fez uma reflexão sobre alguns dados técnicos do plano. “Fizemos um histórico da construção do plano e de suas premissas - mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional - além de ressaltar a necessidade da retomada da proporção 70/30 no custeio do plano, como forma de eliminar o déficit que passou a existir desde que a Caixa passou a limitar sua participação a 6,5% da folha de pagamento”, afirmou.

Vacina e agências digitais – Na abertura, por se tratar de mesa específica do Saúde Caixa, os representantes dos trabalhadores solicitaram um calendário de mesas para tratar outros diversos temas, que são demandas muito importantes e recorrentes da base. Entre elas estão vacina, numerário, SuperCaixa, agências digitais/reestruturação e ⁠VPN. Outro ponto extremamente relevante colocado novamente em mesa foi a inclusão dos admitidos pós-2018 no benefício pós-emprego.

Mobilização – A próxima mesa deve se realizar na segunda semana de agosto. Campanate avaliou que como foi uma primeira rodada de negociação, a Caixa se limitou a receber as reivindicações para encaminhar para estudo das áreas competentes. “A empresa deve apresentar retornos das reivindicações na próxima mesa, prevista para a primeira quinzena de agosto. A mobilização da base é importantíssima para obtermos o reajuste zero”, frisou.

Fonte: SEEB-Rio de Janeiro



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