Na primeira negociação do ano entre a Comissão Executiva dos Empregados e a direção da Caixa os representantes dos empregados cobraram soluções para problemas como a contratação de empregados, fechamento de agências e descomissionamento, mas a empresa não apresentou propostas concretas. 

Sobre a declaração do presidente da Caixa de que pretende contratar concursados aprovados no concurso de 2014, os representantes da empresa argumentaram que a área de gestão de pessoas está realizando estudos e que, posteriormente, os resultados serão encaminhados para as instâncias de deliberação do banco. Ou seja, não há previsão de quando ou quantas pessoas serão realmente convocadas.

No encontro, a CEE  cobrou ainda a melhoria nas condições de trabalho e o banco finalmente apresentou uma proposta de modelo de atuação dos fóruns regionais de condições de trabalho para 2019. Os representantes dos trabalhadores vão avaliar o documento e fazer os ajustes necessários. 

A CEE/Caixa também fez questionamentos sobre o descomissionamento via GDP e cobrou transparência e o fim das discriminações nos Processos Seletivos Internos (PSI), mas não obteve respostas. 

Sobre o Saúde Caixa, ficou definido a retomada dos debates de dois grupos de trabalhos paritários.

O movimentou sindical avalia que a reunião não representou avanço já que a área de RH da Caixa está meio perdida esperando a instalação da nova gestão.

O banco, a exemplo do que ocorreu em 2018, não trouxe para mesa propostas concretas aos questionamentos dos trabalhadores  e a resposta para maioria dos pontos é que por enquanto as coisas continuam como estão. Vamos continuar atentos e na luta pelos nossos direitos