Caixa Federal

7 de Outubro de 2025 às 13:48

Negociação cancelada: Proposta inaceitável da Caixa gera fortes manifestações em todo o país

Aumentos médios de 71% nas mensalidades de grupos familiares indignam trabalhadores; representação das empregadas e dos empregados orienta continuidade das manifestações até que o banco apresente nova proposta digna que apreciação, que valorize os trabalhadores

A Caixa Econômica Federal se nega apresentar uma proposta que valorize as empregadas e empregados. O banco apresentou, na segunda-feira (6), uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.

“Estamos abertos à negociação, mas não temos como apresentar uma proposta desta para nossos colegas. Vamos esperar uma nova proposta que valorize os trabalhadores”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

Manifestações

As unidades da Caixa Econômica Federal em todo o país amanheceram com manifestações e as atividades da Matriz 2, em Brasília, foram paralisadas contra a proposta apresentada pelo banco na segunda-feira e pedindo reajuste zero nos valores a serem pagos pelos empregados.

Veja aqui imagens da manifestação em Dourados

“O banco precisa valorizar quem trabalha para que ele obtenha os bons resultados que vem tendo. Valorizar quem trabalha pelo desenvolvimento do Brasil e para atender bem toda a população brasileira”, disse o diretor e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com a Caixa, Rafael de Castro.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, reforçou a necessidade de valorização do quadro de pessoal do banco. “Com essa proposta, a Caixa faz com que a gente acredite que a saúde das empregadas e empregados não é importante. Os trabalhadores fazem a Caixa. Se ela é importante para o país é por causa do trabalho que fazemos nas unidades do banco em todo o país. E, para trabalharmos, precisamos ter condições de cuidar de nossa saúde”, disse Takemoto. “Quem sempre cuidou do Brasil, merece ser cuidado”, completou.

A orientação é para que as manifestações continuem em todo o país.

*** Texto em edição – mais informações no nosso site e redes sociais ***

Fonte: Contraf-CUT



Diretoria

Edson Claudio Rigoni
Secretario Geral
Wagner Katsumi Takahachi
Suplente
Klinger Guimarães Ghinozzi
Suplente
Benilson de Lazari
Suplente

Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884