Na Caixa, as negociações têm apenas pequenos avanços nas questões relacionadas ao novo coronavírus. Também pudera. O banco é o que tem maior número de casos da Covid-19, devido à alta demanda gerada pelo pagamento do auxílio emergencial para milhões de brasileiros.

Mas, quando o assunto muda para as reivindicações específicas, o posicionamento da Caixa não difere nem um pouco da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). É muita conversa e nada de concreto para a renovação do acordo coletivo de trabalho.

Na negociação desta segunda-feira (17/08) foi exatamente assim. A direção da empresa anunciou a criação de um canal para que os bancários denunciem casos de desrespeito aos protocolos de segurança da Covid-19. Tudo de forma anônima.

Confirmou que a partir desta terça-feira (18/08), as agências vão ter o horário de atendimento alterado - das 8h às 13h –, garantiu a manutenção do revezamento e afirmou que os Superintendentes Executivos de Varejo (SEVs) têm autonomia para resolver os problemas que, porventura, apareçam nas unidades.

Sobre os seguranças para organizar as filas, garantiu que vai manter os profissionais no lado externo das agências e autorizou o pagamento de horas extras para recepcionistas onde for necessário.

Mas a Caixa precisa dar objetividade às reuniões e apresentar proposta concretas para compor o ACT.

A próxima negociação acontece nesta quarta-feira (19/08) com o debate sobre o Saúde Caixa.