Mudanças no Saúde Caixa são absurdas e só prejudica trabalhador
A direção da Caixa Econômica, aliada do governo federal que trabalha nos bastidores para privatizar os bancos públicos, tem provocado uma onde de descontentamento na empresa.
Não bastasse o desmonte da empresa, agora as mudanças no Saúde Caixa atingem em cheio os usuários, inclusive a renda mensal.
Em 2004, o banco passou a pagar 70% das despesas assistenciais, sendo que os 30% ficaram com o empregado.
A nova direção da empresa alterou esse modelo e as resoluções do governo neoliberal de Temer e a recente alteração no estatuto da instituição propõem um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação nas despesas.
O Saúde Caixa passa a correr sério risco de ficar mais caro e inacessível, sobretudo para os aposentados.
Para chamar a atenção e sensibilizar os diretores o movimento sindical, contrário a essa mudança está realizando nesta quinta-feira(24) em todo o país um Dia Nacional de luta, contra o sucateamento do plano.
As principais alterações são consideradas absurdas pois, os filhos só poderão ser dependentes até os 24 anos e têm de estar cursando a universidade.
Antes, a cobertura era até os 27 anos, sem demais exigências. As mensalidades únicas para família passam a ser por pessoa e de acordo com a faixa etária.
O plano terá período de carência, diferentemente do que é hoje. Tem mais, os novos empregados não terão mais direito ao Saúde Caixa.