Preocupados com o desmonte da Caixa que tem afetado diretamente os empregados. Nesta terça-feira (27/08), os representantes dos trabalhadores vão apontar como principais reivindicações contratação imediata dos aprovados, Saúde Caixa para Todos, fim dos descomissionamento arbitrários e defesa da Caixa 100% pública na mesa de permanente de negociação.

A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) também vai aproveitar para cobrar posicionamento do banco sobre a operação para o pagamento dos saques do FGTS e as novas formas de trabalho que constam no RH 226. Serão cobradas respostas sobre a cláusula 54 do acordo coletivo de trabalho (incentivo à graduação), o fim dos desvios de função e por mais segurança e melhores condições de trabalho dos tesoureiros.

A Caixa é fundamental para o desenvolvimento do país. Mesmo assim, o governo ataca investimentos de programas sociais, saneamento básico, esporte, cultura, habitacional e financiamento estudantil, além de já deixar claro que vai vender a Lotex, cartões, seguros e a gestão de ativos.

Os novos PCDs contratados estão sendo discriminados em relação ao Saúde Caixa. Os trabalhadores são avisados que não terão direito ao plano, mas o movimento sindical garantiu, na campanha salarial de 2018, assistência médica para empregados da ativa e aposentados. Além de ter garantido o plano para os novos contratados na redação do acordo. A Caixa precisa cumprir.

Sobre a operação para os saques do FGTS, os trabalhadores querem saber sobre a estrutura, se o pagamento incluirá horas-extras e o trabalho aos sábados e domingos.

No caso do RH 226 (trabalho remoto), a CEE vai questionar as prerrogativas dos sindicatos para negociar e o acesso aos bancários, a responsabilidade da Caixa pelas despesas do trabalho, com o devido treinamento. Além de cobrar o cumprimento das normas de segurança.