Fetec-CUT/CN realiza nesta quarta 21, às 19h de Brasília, plenária virtual com os empregados da Caixa
Na pauta, PLR, vacinação já para todos e Caixa 100% pública. Participam Cleiton dos Santos, Rita Serrano, Fabiana Uehara Proscholdt
A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT) realizará na quarta-feira 21 de abril, às 19h (Horário de Brasília), plenária virtual dos empregados da Caixa para discutir as questões pendentes com o banco, entre elas o pagamento justo da PLR Social, IPO da Caixa, a inclusão dos bancários como grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19 e em defesa da Caixa 100% pública.
Participarão como palestrantes da plenária o recém-reeleito presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos, a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, o diretor de Formação da Fenae Jair Pedro Ferreira, e a coordenadora nacional da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
A Caixa não pagou devidamente, conforme o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2021, a PLR dos empregados. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Barrar a retirada de direitos e a privatização
A plenária também vai discutir as graves consequências que as devoluções dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) vão causar à Caixa. A intenção do presidente do banco, Pedro Guimarães, é devolver os recursos com a venda de subsidiárias ainda neste ano. A Caixa já devolveu R$ 11,35 bilhões de um total de R$ 40 bilhões. Vale lembrar que IHCD não tem data de vencimento, portanto, a direção da Caixa não tem a obrigação de antecipar a devolução destes recursos.
“O governo e a direção da Caixa têm avançado na retirada de direitos dos empregados e na privatização do banco público. Portanto, além de denunciar os prejuízos com a devolução dos IHCDs e cobrar o pagamento justo da PLR, nossa mobilização será pela vacinação para todos e a inclusão dos empregados no grupo prioritário de imunização contra a Covid-19. E o mais urgente, defender a Caixa 100% pública que, mais do que nunca, está ameaçada com a venda da Caixa Seguridade”, alertou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa. A abertura de capital da subsidiária de seguros está prevista para o dia 29 de abril.
Fonte: Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT