Direção da Caixa só cobra dos empregados
Os empregados da Caixa estão sobrecarregados. A rotina tem sido exaustiva com os atendimentos para o pagamento do auxílio emergencial e do saque emergencial do FGTS, operando com menos de 50% do quadro de pessoal. Mesmo assim, a direção do banco aumentou em R$ 2 milhões a meta de consignado do INSS em algumas agências.
A cobrança da empresa é para que os trabalhadores da rede de agências entreguem mais de 120% das metas de vendas de produtos no meio da crise instalada por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus. Inclusive, alguns deles até com rendimento negativo.
Para a Caixa é fácil pressionar para os empregados terem uma atitude irresponsável para o público alvo dessa linha de crédito: os idosos, que não devem acessar as unidades e muitos têm dificuldade de utilizar os meios tecnológicos. O movimento sindical acredita que a instituição financeira está estimulando métodos errados para atingir as metas com a ameaça de descomissionamentos constante.
Achando pouco a cobrança, a Caixa muda as regas a todo momento, o que impossibilita os trabalhadores se planejarem para o cumprimento de metas. Sem nenhuma explicação, o banco desmembrou as metas para o crédito consignado com a separação entre servidores públicos e aposentados. Tudo para prejudicar os empregados. No mínimo, falta de respeito.