Nos últimos tempos, a Caixa tem desrespeitado os bancários e toma decisões que interferem diretamente na vida funcional dos trabalhadores sem debater com o movimento sindical.

Por conta disso, os sindicatos de todo o país, através da CEE (Comissão Executiva dos Empregados), questionaram à direção do banco sobre a “reestruturação de Natal” reestruturação nas áreas ligadas às vice-presidências de Rede de Varejo (Vired), de Logística e Operações (Vilop) e de Tecnologia e Digital (Vitec).

No ofício, as entidades reforçaram que o Acordo Coletivo de Trabalho garante a discussão em mesa de negociação dos impactos na vida funcional dos trabalhadores decorrentes de todos os processos de reestruturação realizados pela empresa.

No caso da Vired, o processo prevê a extinção de parte das Superintendências de Rede, com a aplicação (em cascata) do chamado “Revalida” para o provimento das funções de superintendente a partir do dia 20. Em fevereiro deste ano, tinham 84 SRs, mas foram reduzidas a 54 e seriam reduzidas à metade. Ou seja, 27 no país.

Além disso, algumas áreas na Vitec, a exemplo da Gitec, devem ser extintas com a transferência de parte das atribuições para centralizadoras que seriam criadas. Assim, parte dos empregados vai para a Centralizadora, sendo que muitas delas são sediadas em outro município, e a outra parte teria que buscar vaga em outra unidade. Haveria ainda encolhimento da área na Cedes e na Cepti, com perda de trabalhadores e transferência da lotação administrativa para outros locais, criando o conceito de “comunidades”.

Para a Vilop, a reestruturação prevê a extinção de filiais, como a Gilog, Giseg e Gilie, transferindo parte das atividades para centralizadoras que seriam criadas.  Neste caso, os empregados teriam que buscar vaga em outra unidade, caso não migrassem para uma das novas estruturas.