Nesta quarta-feira, 14, os empregados da CAIXA realizam, o lançamento da campanha “Saúde Caixa para Todos”. A data foi definida durante o último Congresso Nacional dos Empregados da CAIXA (Conecef), realizado no início de agosto.

O objetivo dessa campanha é envolver a categoria e reforçar a mobilização contra o CGPAR 23, que ataca os planos de saúde das estatais, e reforçar a importância da inclusão dos novos empregados.

Sob forte ataque do governo, os planos de saúde das empresas estatais, como BB, Caixa e BNB, estão ameaçados.

A mobilização contra a CGPAR 23, medida do governo federal que pode destruir as assistências médicas das estatais federais. A resolução proíbe a adesão de novos contratados, restringe o acesso a aposentados, determina a cobranças por faixa etária, carências e franquias, além de estabelecer a redução da participação das estatais no custeio do plano de saúde.  

Além disso, a campanha pretende reforçar a necessidade de inclusão dos novos empregados da instituição, em especial as pessoas com deficiência. Diferentemente do que é anunciado pelo governo Bolsonaro, a Caixa hoje não é o banco da inclusão. Pelo contrário, discrimina os trabalhadores. Inclusive, os representantes dos empregados receberam denúncias de que a instituição tem informado aos PCDs que a contração não dá direito ao plano de saúde. 

A atitude do banco desrespeita o acordo coletivo de trabalho, que após intensas negociações, garantiu o Saúde Caixa para todos. 

Na última sexta-feira, 9, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) cobrou da direção do banco uma resposta ao ofício enviado em março, que requereu o cumprimento do parágrafo oitavo da cláusula 32 do ACT, com a apresentação de relatório atuarial e balancetes mensais do exercício de 2017.

O documento cobrou também dados e documentos para possibilitar melhor análise do Saúde Caixa e, por consequência, viabilizar a boa-fé da negociação coletiva, com base no princípio da transparência.