Bancários da Caixa da base do Sindicato de Dourados e Região, aprovaram o ACT 2024-2026
Com a aprovação, caso o mesmo aconteça por maioria em todo o país, a assinatura do ACT está prevista para 16 de setembro, segunda-feira, e a PLR será paga no dia seguinte
Em assembleia virtual, os bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal, da base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS, sócios e não sócios, aprovaram, por 55,91% dos votos, a proposta do banco público para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico (ACT2024-2026).
A Assembleia ocorreu entre 7h e 19h desta quinta-feira, 12 de setembro, por meio da plataforma Vota Bem e contou com a participação de 62,42% dos bancários e bancárias aptos a votar.
Veja o resultado:
SIM – 55,91%
NÃO – 39,78%
ABSTENÇÃO – 4,30%
Com a aprovação, caso o mesmo aconteça por maioria em todo o país, a assinatura do ACT está prevista para 16 de setembro, segunda-feira, e a PLR será paga no dia seguinte.
Clique aqui e acesse o Acordo Coletivo de Trabalho da Caixa Federal
Em linhas gerais, o texto aprovado prevê Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) reconhecendo Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado, ou gratificação de função (CTVA), porte e Adicional Pessoal Provisório de Adequação ao PFG (APPA) na incorporação da gratificação após 10 anos na função; possibilidade de redução da jornada, sem redução de salário, para pais de PcD/TEA; discussão sobre a manutenção do plano pós-aposentadoria para contratados pós-2018 e sobre o fim do teto de gastos do Saúde Caixa no estatuto, dentre outra cláusulas.
Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), ressaltou os ataques que a Caixa e seus empregados sofreram nos últimos anos e, diante disto, enfatizou a importância da unidade da categoria.
“Os trabalhadores da Caixa são guerreiros e guerreiras que passaram por oito anos horrorosos. A gente sabe qual foi a realidade. Não há como descrever o clima. Reconstruir essas pontes leva tempo. Para quebrar é rápido, mas reconstruir é muito difícil. E para reconstruir neste cenário de cisão social é mais ainda. Por isso a unidade é fundamental. Temos de discutir o que vai acontecer amanhã. Nós estamos vendo o que está acontecendo nos outros bancos: pejotização, terceirização, agressão, violência. Vocês viram o que aconteceu durante a campanha [no Radar Santander]”, destacou.
Defesa da Caixa 100% pública
Rafael salientou também a importância da defesa da Caixa 100% pública em meio a um cenário que ainda é de ataques. “Nós temos de discutir o que está acontecendo com a Caixa, que deixou de representar as classes C, D e E. Precisamos ter a preocupação de como esse banco ocupa posição no mercado, diante do avanço da digitalização e das fintechs, para atender a população e se manter 100% público. Temos de ter maturidade, unidade, serenidade e, mais do que tudo, coragem para fazer este debate. Nosso debate é de categoria, de unidade, de classe. O momento é de ataque e mesmo assim saímos com avanços na renovação do ACT”, afirmou.
“Quanto ao acordo da Caixa, vou repetir um compromisso desta campanha, que é o Grupo de Trabalho para discutir o Saúde Caixa. A Caixa reconhece a necessidade de reavaliar o teto do custeio. A Caixa reconhece a necessidade de discutir a inclusão dos admitidos pós 2018 na aposentadoria. Isso nunca foi admitido, nunca foi colocado. E agora é nosso papel lutar para isso avançar”, afirmou.
Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS, com SEEB-SP