Bancários cobram da Caixa a PLR
A pressão, cobranças e sobrecarga de trabalho sobre os empregados e a política de desmonte da Caixa Econômica Federal estão em dia e a todo o vapor. Porém, a segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos trabalhadores da instituição até agora nada. Até o fechamento desta edição, a empresa ainda não havia divulgado o balanço de 2016 e, por consequência, a data do pagamento da verba. O Sindicato, junto com as entidades representativas de todo o país e a Contraf-CUT voltaram a cobrar uma posição imediata sobre o resultado do banco e a definição da data em que a PLR será paga. Pelo Acordo Coletivo de Trabalho, o banco tem até 31 de março para creditar os valores. “Os bancos já pagaram a participação nos lucros. A direção da Caixa mantém total falta de transparência e continua desrespeitando seus funcionários, gerando um clima de aflição, já que este dinheiro é fundamental para os trabalhadores, especialmente neste início de ano, em que as contas de impostos, matrículas e uniformes escolares e cartão de crédito sufocam ainda mais o orçamento familiar”, critica o do Sindicato, Edson Rigone.
Na Caixa, a PLR é composta pela regra básica Fenaban, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2018 dos bancários, correspondente a 90% do salário mais R$ 2.183,53, limitado a R$ 11.713,59; parcela adicional, também presente na CCT, que representa 2,2% do lucro líquido do banco dividido pelo número total de empregados em partes iguais, até o limite individual de R$ 4.367,07. Há ainda a PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos linearmente para todos os trabalhadores. Em 2016, o que foi recebido de PLR até R$ 6.677,55 foi isento de Imposto de Renda Pessoa Física. Acima disso, a tributação foi escalonada. Ainda não foi divulgado o valor limite atual.