Divulgado na segunda-feira (6) pela Caixa o PDVE (Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário) quer desligar pelo menos 10 mil da instituição.

A Caixa está propondo como incentivo financeiro para os desligamentos 10 remunerações base do empregado, considerando data de referência 31 de janeiro deste ano.

Entretanto, a CEE-Caixa(Comissão Executiva dos Empregados) e o movimento sindical, repudiam o PDVE anunciado sem a devida reposição das vagas existentes, precarização das condições de trabalho e o comprometimento na qualidade do atendimento ao público.

O movimento sindical alerta também para algumas condições inseridas na CI, que possui várias cláusulas que prejudicam, literalmente, os trabalhadores.

O parágrafo primeiro da terceira cláusula, por exemplo, proíbe o empregado de ingressar com ações contra o banco. Uma norma absurda jogada no colo de quem pensa em aderir ao programa. Outra cláusula garante a manutenção do Saúde Caixa apenas para funcionários que já estão aposentados pela Previdência Social, os que vão se aposentar até 30 de junho e aqueles admitidos na condição de aposentados pelo INSS com, no mínimo, 120 meses de contribuição para o plano de saúde. Mas, para os demais que atendem as exigências de adesão ao PDVE, o Saúde Caixa será mantido por apenas 24 meses. O termo descumpre as regras do plano de saúde.

O regulamento garante ao trabalhador que deixa o banco sem se aposentar e sem justa causa a manutenção do convênio pelo mesmo tempo de contribuição. É bom ficar atento e o empregado que se sentir pressionado deve denunciar ao Sindicato. Vale lembrar que por trás dessas medidas abusivas estão as verdadeiras intenções do governo Temer: desmontar o banco do Brasil e caixa e entregar ao grande capital