Santander é carrasco com bancários no Brasil
Nem toda lucratividade obtida através do trabalho exaustivo dos funcionários, inibe a política de cortes do Santander
Nem toda lucratividade obtida através do trabalho exaustivo dos funcionários, inibe a política de cortes do Santander. O banco espanhol fechou 627 agências e 244 postos de atendimento entre o quarto trimestre de 2019 e o quarto trimestre de 2022.
Entre 2021 e 2022 foram fechadas 286 agências e 118 PAB’s e somente 56 postos de trabalho foram abertos. No entanto, o resultado positivo de vagas não é boa notícia, porque é resultado da terceirização através das empresas do conglomerado Santander: a F1RST, a SX Negócios e a SX Tools.
Todas criadas para terceirizar a força de trabalho e retirar trabalhadores da categoria bancária. Ou seja, com redução de salários, sem os mesmos direitos, além de fragilizar a organização sindical dos empregados.
Isto tudo apesar de o Brasil ter se mantido como maior gerador de resultados do Grupo Santander no terceiro trimestre de 2022, quando o lucro líquido atribuído da operação brasileira foi de €$ 662 milhões. No mundo, a empresa lucrou €$ 2,422 bilhões, 3% maior do que o do segundo trimestre.
Os sindicatos lutam para que o banco contrate bancários para atender a demanda dos clientes e diminuir a sobrecarga de trabalho. A mobilização para contribuir com a redução do desemprego, do acúmulo funções e dos adoecimentos na categoria é permanente.