Banco Santander

21 de Julho de 2016 às 10:15

Santander diz não ter proposta ao Acordo Aditivo

Durante reunião realizada nesta quarta-feira (20), a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, reuniu-se pela sexta vez com a direção do banco para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Novamente o banco não apresentou uma proposta concreta. Os representantes dos trabalhadores tinham a expectativa de que o Santander apresentasse avanços na pauta de reivindicações dos seus funcionários.

De acordo com os representantes do banco existe um impasse dentro da instituição financeira que precisa ser superado. E o banco entende que este impasse não é intransponível.

A pauta de reivindicações dos trabalhadores do Santander atende aos anseios dos bancários em seu dia a dia de trabalho. Não tem nada de absurdo e, apesar dos expressivos resultados positivos que o banco tenha apresentado, os mesmos não se refletem em valorização aos trabalhadores do Santander.

Campanha na mídia não condiz com a realidade

O banco tem vinculado na mídia a campanha 'O que o Santander pode fazer por você hoje?'. Mas, na realidade não existe a preocupação 'o que o Santander pode fazer para os seus funcionários?'."A resposta do bancário é bem clara: É preciso que o banco valorize aqueles que realmente fazem o lucro do Santander!.

 “Se o banco estivesse preocupado com os seus funcionários, neste sexto encontro, apresentaria uma proposta concreta”, disse Maria Rosani, coordenadora nacional da COE Santander.

Sem avanços

Os trabalhadores continuam sem respostas para os principais pontos da minuta de reivindicações, entre eles, a majoração do valor da bolsa auxílio-estudo e a revisão de seus critérios de concessão, bem como o incremento no valor do pagamento do PPRS (Programa Próprio de Remuneração Santander).

Tempo de casa

Para os dirigentes sindicais, além do banco não estar negociando seriamente a minuta de reivindicações, os representantes dos trabalhadores estão sempre sendo pegos de surpresas, com decisões unilaterais do banco, que implicam em retirada de direitos.

Um exemplo disso, é o pagamento de dois salários ao trabalhador que completa 25 anos de empresa, que foi extinto sem nenhuma justificativa ao movimento sindical.

Diante do impasse colocado hoje na mesa de negociação, os dirigentes sindicais afirmaram que a próxima reunião só deverá ser agendada quando o banco tiver efetivamente uma proposta concreta para apresentar aos trabalhadores.

 



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