Protestos retardam e fecha agências do Santander em todo o país
O Santander foi mais uma vez o alvo de protestos realizados por bancários em todo o país. As paralisações foram motivadas pela implementação de medidas que prejudicam os trabalhadores, sem consulta aos funcionários ou seus representantes sindicais.
No dia 20 de dezembro o banco já havia sido alvo de protestos, porque o banco tinha mudado a data do pagamento e alterado o dia do pagamento do 13º do funcionalismo.
Depois dos protestos do dia 20, foram enviados ofícios ao banco solicitando negociações, mas não houve resposta.
Agora o banco está colocando em prática regras da reforma trabalhista e não está querendo fazer homologações nos sindicatos, conforme apurado pelo movimento sindica. Por isso, estamos novamente nas ruas protestando contra as medidas arbitrárias que retiram direitos da categoria e contra o desrespeito do banco pelos trabalhadores.
O banco ainda implantou um sistema para forçar a assinatura em um Acordo Individual de Banco de Horas Semestral.
Os trabalhadores também sofrem com os aumentos abusivos do plano de saúde, que causa dificuldades para muitos deles bancarem os custos. Outro problema constante no banco é o grande número de demissões. Nos últimos dias, o banco dispensou 200 funcionários, sendo que um deles foi da agência Weimar Torres em Dourados.
A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários tem vigência até 31 de agosto de 2018. No Santander há também um Acordo Aditivo, por isso nesta quarta-feira houve protesto e retardamento na abertura das duas agências em Dourados.