Protesto nas redes contra o Santander que terceiriza e corta direitos
A medida prejudica o funcionário que tem o salário e os direitos reduzidos. A jornada de trabalho também aumenta
A mobilização contra a terceirização praticada pelo Santander foi destaque de protestos nas redes sociais, nesta quarta-feira (24). Espertamente o banco espanhol quer reduzir os direitos e salários dos funcionários realocando o trabalhador para efetuar serviços em outras empresas do grupo, como se fosse de outra categoria.
A medida prejudica o funcionário que tem o salário e os direitos reduzidos. A jornada de trabalho também eleva. Enquanto um bancário tem jornada de 6 horas, para o chamado "F1rst" é de 8 horas.
O auxílio creche/babá também cai, de R$ 488,61 para R$ 481,98, válido por cada criança até 4 anos e 11 meses. Na categoria bancária vai até 5 anos e 11 meses. Tem mais. O funcionário F1rst também não tem vale-alimentação. Apenas o vale-refeição, no valor de R$ 1.000,00. Como bancário, o trabalhador recebia o total de R$ 1.370,17 de VA e VR.
O banco espanhol acabou ainda com as bolsas de estudos. Agora, só serão contemplados com um valor anual, os trabalhadores com "performances diferenciadas". Os valores e critérios não foram divulgados.
Os prejuízos não param. O terceirizado não recebe adicional noturno se trabalhar até às 00h, o desconto do vale-transporte é de 6% do salário básico, perde a representação sindical e o pagamento da PLR deve ser baseada na produtividade, o que aumenta a pressão por metas e resultados.