Negociação com o Santander termina sem avanços
Os funcionários do Santander terão de aguardar para ter respostas concretas da direção do banco já que na negociação realizada na quinta-feira (25/04), a reunião além de intensa e entrou pela noite sem muitos avanços e nem todos os assuntos puderam ser discutidos.
As questões sobre o plano de saúde, bem acima do INPC/IPCA e dos reajustes da categoria, segurança e o retorno às atividades após afastamento pelo INSS ficaram para o próximo encontro, ainda sem data marcada. Outro ponto pendente é a extensão do prazo para certificação do CPA 10. A direção da empresa ficou de dar a resposta.
De positivo, apenas o reembolso de quilômetro rodado para os bancários que fazem visita. Sobre a unificação de cargos, o Santander informou que as metas serão coletivas, assim como a remuneração, o chamado carteirão. Com relação aos cursos e treinamentos, a reivindicação é de que sejam feitos dentro do horário de trabalho. O banco não respondeu e disse apenas que avalia a possibilidade de algum módulo de forma presencial.
O cartão Ben Visa Vale, nova bandeira de alimentação, também esteve na pauta. A direção da empresa disse que foram cadastrados 123 mil pontos de atendimentos, com previsão de 300 mil até o fim do ano. Porém, não pretende prorrogar o prazo para consumo do cartão anterior - o Alelo - por questões contratuais.
Outro ponto de discordância é a abertura das agências para trabalho voluntário no fim de semana, uma medida que contraria os sindicatos. Como resposta, o Santander chegou ao absurdo de declarar que, caso aconteça algum problema, o trabalhador não terá cobertura de acordo com as normas da CLT, já que o trabalho é voluntário e, portanto, também não tem remuneração.
Sem acordo, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) reivindicou que a ação seja feita fora do local de trabalho, já que se trata de uma atividade "social", como justifica o Santander.