Banco Santander

6 de Agosto de 2019 às 10:54

Negociação com o Santander tem avanços

As negociações no Santander tiveram um pequeno avanço na reunião realizada na semana passada, quando dirigentes sindicais estiveram em negociação com o com o banco.

Ampliação do prazo para os bancários retirarem certificação e reajuste do quilômetro rodado com base no IPCA. Esses são alguns dos avanços obtidos durante a negociação entre o Santander e os representantes dos funcionários, na semana passada. As demais pendências, inclusive muito importantes, ficaram sem acordo.  

É o caso do aumento abusivo na mensalidade e coparticipação do plano de saúde. Sem condições de arcar com despesas tão altas, muitos trabalhadores estão deixando de ir às o número de consultas e exames. Embora represente um risco ao funcionário, o Santander negou a implantação de um teto de R$ 200,00 para a coparticipação.

A direção da empresa informou que os casos críticos, como o de bancários que fazem tratamentos caros e contínuos, são encaminhados à área de assistência social. 

Os problemas enfrentados por quem retorna à atividade depois do afastamento do INSS também ficaram sem resolução. Em via de regra, o banco desconta na folha de pagamento de quem tem o benefício do INSS negado todo adiantamento a que tem direito, deixando-o sem salário. O método afronta o acordo coletivo da categoria.

A reivindicação é para que a devolução do adiantamento seja de no máximo 20% do salário, a partir do retorno do trabalhador, nos casos em que a "dívida" não tenha sido quitada antes. Mas o Santander fugiu do debate e disse que a questão deve ser debatida com a Fenaban. 

Sobre a carteira de clientes dos gerentes afastados por até 180 dias, que só podem mudar de agência se houver pedido médico, a direção da empresa ficou de analisar a questão. Já os gerentes afastados por mais de 180 dias que, porventura, tenham perdido a carteira, terão prioridade no preenchimento das vagas correspondente à sua função que sejam abertas nas agências da regional de origem.

Outra polêmica é a mudança na DUT (Data do Último Dia Trabalhado). A nova versão do documento, segundo os bancários, tenta influenciar a perícia médica em relação ao problema que causou o afastamento do funcionário. Pela regra do INSS, a empresa deve se limitar a informar sobre o último dia trabalhado daqueles que se afastam das atividades e dão entrada na Previdência Social. Por incrível que pareça, o banco alega que pretende "ajudar" o perito. 

 



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