Entenda os programas de remuneração do Santander
Como a maioria dos bancos tem esquema próprio de remuneração variável, com o Santander não é diferente. Para não restar dúvidas entre os trabalhadores diante das várias siglas, o Sindicato esclarece o significado de cada um dos programas.
O primeiro deles é a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que corresponde à lei 10.101, que determina aos bancos a distribuição de lucros visando integração entre capital e trabalho, bem como um estímulo à produtividade.
Segundo a lei, o pagamento não pode ser em mais de duas vezes ao ano e o período não pode ser inferior a um trimestre, para que não se torne habitual, pois na PLR não incidem encargos trabalhistas. Mas, é na negociação coletiva que são definidas as regras de distribuição com garantia que todos os trabalhadores recebam parte do lucro.
Em seguida vem o PPRS (Programa Próprio de Resultados do Santander), que é negociado com os sindicatos. As regras são descritas no Acordo Aditivo do Santander. Neste programa, todos os trabalhadores são beneficiados com o mesmo valor norteado pela taxa que seria o retorno sobre patrimônio médio.
Vale lembrar que essa taxa de retorno é a medida de rentabilidade de uma companhia/empresa, obtida através da relação entre o lucro da empresa e o patrimônio líquido.
Já o PPE (Programa Próprio Específico) é apenas para algumas áreas elegíveis e o PPG (Programa Próprio para Cargos de Gestão), também denominado como bônus. Os sindicatos não participam da determinação das regras destes programas, sendo definido pelo gestor os critérios para elegibilidade. O problema é muitos gestores utilizam os benefícios como ferramenta de pressão e assédio com os trabalhadores.