O acordo aditivo do Santander foi renovado por dois anos (2018|2020) com avanços para os trabalhadores. A definição aconteceu em reunião entre a direção do banco e a COE (Comissão de Organização dos Empregados), na sexta-feira (31/08), em São Paulo.

O acordo, que estava ameaçado, sobretudo, diante da reforma trabalhista, prevê o aumento no valor do PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander), que será de R$ 2.550,00 para todos os funcionários, a ser pago junto com a segunda parcela da PLR.

Outra conquista foi a cláusula sobre saúde. Para os bancários afastados para tratamento, considerados, em exame de retorno, inaptos pelo médico de trabalho do banco serão reencaminhados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e vão receber um adiantamento emergencial dos salários, até que uma nova perícia seja realizada.

Outras cláusulas do acordo são a licença-amamentação; a licença não-remunerada de até 30 dias ao ano para cuidar de parentes de primeiro grau que estejam adoecidos; a bolsa auxílio-estudo para primeira graduação e pós-graduação; e abono para PCDs, para aquisição e reparo de seus equipamentos, entre outros.

Foram renovados os Termos de Compromisso Cabesp e Banesprev, assinados desde quando o Santander comprou o BANESPA, mas cujo o tempo de validade inicialmente era de apenas 60 meses para o Banesprev e 18 meses para a Cabesp.

Também permanece o CRT (Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e o Fórum de Saúde, reuniões permanentes com o banco para discutir os problemas da categoria. 

Ao final da reunião ficou acordado que a assinatura do aditivo ocorrerá no próximo dia 14 de setembro.