Avanços nas negociações com o Santander
Depois de seis meses de muitos debates e nove rodadas de negociação, a Comissão Executiva dos Empregados e os representantes do Santander chegaram a um consenso para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O banco espanhol propôs reajuste de 8% para 2016/2017 na bolsa de estudos. Para 2017/2018 seria a reposição da inflação mais aumento real de 1%.
Na negociação ocorrida nesta terça-feira em São Paulo, garantiu uma cláusula nova, o parcelamento de três vezes do adiantamento de férias sem ônus para o bancário. Hoje, a devolução é de 100% em uma única vez. Sobre o PPRS, a empresa oferece reajuste de 9%. O valor passará para R$ 2.200,00 em 2016/2017. Em 2017/2018, seria a recomposição da inflação mais 1% de aumento real. Está garantida a manutenção da discussão sobre os problemas das metas. A COE cobrou a permanência do prêmio de dois salários para o funcionário que tem 25 anos de empresa. Mas, o banco negou. Negativa também para a extensão da condição de dependente do plano de saúde para os filhos dos bancários que tenham até 24 anos. Atualmente, o benefício é até 21 anos. A representação dos trabalhadores orienta a aceitação da proposta. O aditivo é um instrumento importante para os bancários do Santander, que algumas vezes, inclusive, garante direitos ainda não previstos na CCT da categoria, por isso todos os temas discutidos devem ser aprovados em uma assembléia a ser marcada para deliberação dos funcionários do Santander.