Mercantil retira vigilância dos Postos de Atendimento e expõe usuários e funcionários
Mercantil retira vigilância dos Postos de Atendimento e expõe usuários e funcionários
Sindicatos de todo o país denunciam, mais uma vez, a falta de compromisso do Mercantil do Brasil com segurança de seus clientes e funcionários. O Mercantil começou a realizar, de forma unilateral, a substituição da vigilância armada, com a dispensa sumária de diversos vigilantes que há anos prestavam serviço ao banco, por funcionários não bancários para o cargo de controladores de acesso.
Usuários e bancários dos PA,s de Piracicaba, São Carlos, Limeira, Taubaté, Jaú, Birigui, Distrito Federal e Dourados já estão sofrendo com retirada dos vigilantes armados e também das portas Giratórias com Detector de Metais (PGDM) e com ameaças constantes de pessoas mal intencionadas e golpistas. Na base territorial do Sindicato dos Bancários de BH e Região os bancários conquistaram, em 2017, um acordo junto à Secretaria Regional de Trabalho e Emprego (SRTE/MG), em que o Mercantil se comprometeu a manter as PGDM e um vigilante armado por Posto de Atendimento.
Diante às denúncias, a Comissão de Organização dos Empregados do Banco Mercantil do Brasil, (COEBMB), em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Contraf-CUT e o Coletivo Nacional de Segurança Bancária, solicitou agendamento de uma reunião com o banco. A reunião será realizada remotamente na quinta-feira, 29 de setembro, com a direção do banco para exigir a volta da segurança armada para os postos e unidades bancárias.
Para Marco Aurélio Alves, Coordenador Nacional da COEBMB, o Mercantil do Brasil erra ao não ouvir os anseios de seus clientes e funcionários por mais respeito e segurança nos postos de atendimento. “Os vigilantes armados são os trabalhadores que protegem não só os bens patrimoniais da empresa, como também os correntistas e funcionários. São profissionais dedicados e para que possam executar com excelência a função seguem um protocolo rígido de segurança. A substituição destes profissionais por controladores de acesso põe em risco a integridade dos usuários e dos trabalhadores. Infelizmente o Mercantil está visando apenas a economia e o lucro desenfreado, em detrimento da segurança de todos”, afirmou.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região.