COE questiona retirada de vigilantes das agências e PAAs do Mercantil
Medida coloca em risco segurança dos trabalhadores
Depois de receber denúncias, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) enviou ofício ao Banco Mercantil, na quinta-feira (27), para questionar a retirada dos vigilantes das agências e dos postos de atendimento (PAAs). No ofício, a COE salientou que o banco precisa prezar pela integridade física e moral dos bancários, que tanto se esforçam para o crescimento dos lucros, e dos usuários de seus serviços.
Apenas no 1° trimestre de 2024, o Mercantil obteve lucro recorde de R$ 165 milhões, com um aumento de 142% em 12 meses. “As funcionárias e os funcionários, porém, seguem sendo desvalorizados e, agora, estarão ainda mais expostos. Esta não é a postura de um banco que respeita as pessoas. Pelo contrário, o Mercantil vem mostrando seu total descaso com os trabalhadores”, destacou o coordenador nacional da COE, Vanderci Antônio.
O dirigente sindical Marco Aurélio Alves lembrou também que o banco não pode descumprir o acordo firmado junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG) em 13 de abril de 2017. “No acordo que firmamos com o Mercantil, ele se comprometeu a manter, ao menos, um vigilante armado em todos os PAAs da base de BH e região, além de câmeras de vigilância e portas giratórias com detector de metais”, explicou.
“Essa será uma das reivindicações da campanha salarial dos bancários, nesse novo modelo de agências de negócios, é fundamental ter vigilantes nas agências”, afirmou o coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.
Fonte: Contraf-CUT