PLR integral para mulheres em licença-maternidade no Itaú
Em comunicado interno, o Itaú informou que vai pagar a PLR integral para as mulheres em licença-maternidade, e não mais proporcional, como acontecia até então. Além disso, o banco informou que as trabalhadoras em licença-maternidade terão suas avaliações de performance baseadas somente no período trabalhado, sem contabilização do período de licença.
As mudanças informadas pelo banco são parte de um contexto de luta pela igualdade de oportunidades no setor financeiro, uma antiga bandeira do movimento sindical em que a direção da empresa cedeu a uma antiga reivindicação e, a partir deste ano, as funcionárias em licença-maternidade têm direito a receber o PPR (Programa Próprio de Remuneração) integral.
Com de decisão, os pontos que impactavam na ascensão profissional das mulheres foram ajustados e as bancárias em licença-maternidade participantes do PPR terão as avaliações de performance realizadas com base no período trabalhado. Sendo assim, a previsão é de que o benefício seja pago integralmente e não mais proporcional como acontecia.
O direito é muito significativo e desde 2009, quando o movimento sindical conquistou a licença-maternidade ampliada de 6 meses, fundamental para o período de amamentação, para o vínculo afetivo entre mãe e bebê e no fortalecimento do sistema imunológico da criança, as bancárias esperam por essa conquista. Também, em 2016, foi conquistada a licença-paternidade de 20 dias, mediante participação do bancário em cursos de paternidade responsável, o que proporciona que as responsabilidades com o bebê sejam compartilhadas de forma mais justa entre pais e mães.