Lucro do Itaú é de R$21 bilhões e banco não pára de demitir
O Itaú lucrou R$ 21,067 bilhões nos nove primeiros meses de 2019, um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2018 e de 1,7% no trimestre. Ao final de setembro de 2019, como aponta os destaques do Dieese, a holding contava com 83.536 empregados no país, com fechamento de 3.534 postos de trabalho em doze meses.
No segundo trimestre deste ano, o banco lançou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), ao qual segundo comunicado, atingiu 3,5 mil adesões, gerando uma despesa não recorrente de R$ 2,4 bilhões. Além do PDV, de acordo com o relatório do banco, a redução anual do quadro de trabalhadores no Brasil deve-se, também, ao encerramento de agências físicas.
Em doze meses, foram fechadas 201 agências físicas e abertas 23 agências digitais, totalizando 3.330 e 196, respectivamente. O banco anunciou que o saldo de agências fechadas em 2019 deve chegar a 400.
A diminuição do número de trabalhadores significa aumento da carga de trabalho. Está na hora de o banco contratar. Quem ficou, não pode ficar sobrecarregado. O movimento sindical vai cobrar mais contratações e melhor distribuições dos lucros.
Os temas já estão na pauta das negociações que estão acontecendo. Uma das reivindicações é um pagamento proporcional dentro do AGIR, que atualmente não existe.