Durante o Encontro Nacional dos funcionários do Banco Itaú-Unibanco, aconteceram debates sobre emprego, saúde, condições de trabalho e os impactos das novas tecnologias.

Os trabalhadores analisam que às agências digitais foram apresentadas pelo grupo de trabalho (GT) de Tecnologia reivindicações de livre acesso nacional dos dirigentes sindicais; revisão das metas nas agências, cujos clientes migraram para agências digitais; pontuação para funcionários das agências físicas de lotação dos clientes; e o perfil do banco e dos bancários para avançar nas negociações. O GT de Tecnologia cobrou o fim da transferência automática de clientes para a plataforma digital. O banco deve apresentar a autorização do cliente para tal transferência. Sindicalização dos trabalhadores nas agências digitais e reuniões nesses locais de trabalho, foram também reivindicadas. A estratégia do GT de Tecnologia é denunciar a falta de acesso dos dirigentes às agências digitais e mobilizar os bancários e bancárias para a luta em favor da igualdade de oportunidades e contra o fechamento de agências.

SAÚDE O GT de Saúde e Condições de Trabalho, que se reúne mensalmente para debater a qualidade de vida do trabalhador, já tem debates avançados sobre a nova reestruturação do afastamento do trabalhador e a clausula 69.

REFORMA TRABALHISTA Uma moção contra a Reforma Trabalhista foi aprovada pela maioria dos funcionários do banco Itaú no encontro. O pedido é de repúdio ao desmonte do escopo jurídico, conquistado durante muitos anos pela classe trabalhadora, que dá a proteção necessária à relação de trabalho e garantia contra a exploração desenfreada da força de trabalho.