COE cobra posição sobre demissões no Itaú
São muitos desligamentos pela cobrança de metas abusivas e avaliações de performance
A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú cobrou novamente posicionamento sobre demissões em agências de todo país. São muitos desligamentos pela cobrança de metas abusivas e avaliações de performance. A COE é contra o fechamento de unidades bancárias e luta para garantir a realocação de funcionários dentro do banco.
Os representantes dos trabalhadores reforçaram, durante negociação, que em algumas localidades já têm problemas de superlotação, além da falta de material básico, cadeira e mesa para os bancários trabalharem.
Em relação ao acordo de banco de horas negativas, com vigência de dois anos e que vence em agosto de 2022, o Itaú apresentou o resumo de horas devidas. A COE notou que precisa melhorar, porque tem um número alto de funcionários devendo horas.
Em dezembro de 2020, eram 5.962 e agora são 2.784 bancários. Redução de 53%. O total de empregados devendo mais de 400 horas chega a 764. Atualmente, 1.503 trabalhadores devem entre 50 e 200 horas, 515 entre 200 e 400 horas e 764 acima de 400 horas.