Plano Associados da Cassi preocupa
Para os diretores eleitos era esperado déficit das operações do Plano Associados
Como os novos diretores eleitos da Cassi vinham apontando antes da posse, em junho, o Plano Associados acumulou déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos a despesa administrativa) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos no primeiro quadrimestre de 2022.
Para os eleitos, ao observarem os resultados dos 11 primeiros meses de 2021, era esperado déficit das operações do Plano Associados, pois as despesas da Cassi com sinistros (médico-hospitalares) foram consumidas quase que totalmente pelos recursos arrecadados das contribuições do BB e dos associados juntas.
Após a divulgação do relatório anual de 2021, foi constatado que as coparticipações cobradas sobre percentuais acima dos níveis anteriores à reforma estatutária de 2019 totalizaram R$ 203 milhões. Além do montante de R$ 211 milhões atribuídos à recuperação de glosas. Ou seja, faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios.