Lucro do BB salta quase 55%. Funcionários têm que ser valorizados
Com o resultado do trabalho dos bancários e bancárias, o Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 14,4 bi no primeiro semestre, com a soma de 6,6 bilhões do 1º trimestre e os 7,8 bilhões agora
O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, de acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira (10). Não apenas o BB, mas todos os bancos, sobretudo a banca privada, são uma verdadeira ilha de prosperidade no meio da estagnação econômica, com quebradeira de empresas, alto desemprego e inflação, em função da política econômica voltada para enriquecer ainda mais os ricos.
O resultado representa um salto de 54,8% em relação ao mesmo período do ano passado e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que apontava ganhos de R$ 6,2 bilhões.
Para o Movimento Sindical, este lucro se deve ao empenho dos funcionários e funcionárias, que devem ser valorizados(as) com uma PLR maior, um reajuste acima da inflação, com contratação de mais bancários para diminuir a sobrecarga de trabalho existente há vários anos. Sem reestruturações como a de 2016, com redução do quadro, o que vem adoecendo os funcionários(as). Sem cobranças de metas.
Segundo os sindicalistas, ao invés de valorizar o BB, dirigido pelo governo federal, implanta o programa Performa, para reduzir a remuneração quando da passagem para um novo comissionamento; terceiriza e utiliza correspondentes.
Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 14,4 bi no primeiro semestre
O Banco do Brasil (BB) voltou a bater recorde semestral de lucro, com a soma de 6,6 bilhões do 1º trimestre e os 7,8 bilhões agora. De janeiro a junho, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 14,4 bilhões, crescimento de 44,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Instituição elevou para R$ 27 bi a R$ 30 bi projeção de ganhos em 2022.