Nesta quarta-feira (10), os funcionários do Banco do Brasil vão paralisar mais uma vez as atividades em todo o país por 24h contra o desmonte da instituição financeira. Mais do que nunca, agora que Bolsonaro ganhou reforço no Congresso Nacional, a mobilização dos trabalhadores do BB tem que ganhar ainda mais força.

É fundamental uma ampla resistência contra os planos do governo de acabar com os diretos dos empregados do Banco do Brasil e que enxerga o funcionalismo como um problema para o projeto privatista.

Os dados sobre a reestruturação são impressionantes. Prevê a demissão de 5 mil funcionários em plena pandemia, o fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios e ataca a renda dos trabalhadores, com o fim de gratificação dos caixas executivos.

A paralisação desta quarta-feira (10) busca abrir um canal de negociação com o objetivo de alertar a direção da empresa e o governo para as reivindicações dos empregados, além dos prejuízos para a sociedade.

A reestruturação no Banco do Brasil quer acelerar o desmonte já em curso há algum tempo. Entre 2014 e 2020, o BB fechou 19,5 mil postos de trabalho. Além disso, foram fechadas 1.072 agências desde 2016. O governo quer acabar com a empresa para entregá-la ao mercado privado.

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Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS