Débora Fonseca é reeleita Caref do Banco do Brasil
Candidata apoiada pela Contraf-CUT e pela maioria das entidades sindicais do país obteve 76% dos votos válidos para representar os funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil
“Agradeço a todas e todos pelos 25.587 votos que recebi neste segundo turno. Agradeço também a cada uma das entidades que apoiou minha candidatura. Continuarei contando com o apoio das entidades e dos funcionários nos próximos dois anos, para que, juntos, possamos defender o BB público e a valorização das funcionárias e funcionários. O pessoal do BB vai demonstrar, mais uma vez, sua capacidade de resistência”, declarou Débora após o resultado da votação.
Débora, que apresentou uma plataforma de defesa dos direitos dos funcionários e do Banco do Brasil como instituição pública, recebeu o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da grande maioria dos sindicatos de bancários do país.
“Mais uma vez, serei a única representante dos funcionários em meio a um conselho indicado pelo governo e pelos acionistas. Enfrentarei duras batalhas em defesa dos funcionários, contra o enfraquecimento do BB, a privatização e a venda das subsidiárias do banco”, disse a reeleita Conselheira Representante dos Funcionários no CA do BB (Caref). No plano de reestruturação do banco, anunciado pela direção do BB no início de janeiro, Débora se manifestou contrária à medida, considerada uma forma de desmontar o BB enquanto banco público.
“Nos dois anos de mandato, a Débora fez o contraponto às teses privatistas no Conselho de Administração e, para superar o isolamento no CA e conseguir ampliar seu poder de defesa dos funcionários e do banco, participou de inúmeras atividades em defesa do BB como instituição pública, procurando apoio junto a parlamentares, membros do Poder Executivo, associações e entidades de classe de trabalhadores e empresariais. Tenho certeza de que ela continuará seu imenso esforço de defesa dos funcionários e do banco”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
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Fonte: Contraf-CUT