Na reestruturação realizada em 2021, o Banco do Brasil extinguiu o cargo de Analista da Central de Relacionamentos (CRBB), causando prejuízos financeiros a muitos bancários que foram obrigados a trabalhar em funções com gratificações menores.

Para assegurar o direito da categoria, foi proposto uma ação judicial para impedir que o banco reduzisse a gratificação, uma vez que a alteração é lesiva aos contratos e provoca minoração nos salários.

Ao julgar o processo, a juíza Célia Regina Marcon Leindorf, da 23ª Vara do Trabalho de Curitiba, entendeu que “a extinção do cargo exercido pelos substituídos em razão da implantação da reestruturação do seu quadro de carreiras e o consequente descenso funcional promovido pelo réu implicou em redução salarial, revelando alteração contratual lesiva”.

Com esse fundamento, a juíza condenou o BB a restabelecer o pagamento da gratificação de função suprimida nos mesmos parâmetros e condições anteriores à supressão.

A ação atende os bancários de Curitiba e região e segundo o diretor jurídico da entidade, ainda cabe recurso da decisão, mas o banco deve cumprir a determinação judicial no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por empregado prejudicado.

Nada mais correto do que a Justiça compreender e reverter mais uma maldade do banco, oriunda de uma das tantas reestruturações. Eliminaram o cargo de Analista da CRBB, mantendo as mesmas funções com salário rebaixado em um novo cargo.