As recentes declarações do atual presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, indicado por Temer, mostram que o BB, após a reestruturação que vai reduzir o quadro de funcionários em 9.400, já começa a se comportar como banco privado.

Na última conversa com a imprensa, Caffarelli deixou bem claro de que a estratégia do BB para 2017 será a de recuperar a lucratividade e não a de atuar de forma anticíclica para reduzir os juros e aquecer o crédito, como aconteceu em 2008/2009. Absurdo que fere o papel de instituição pública da empresa.

Caffarelli diz ainda que pretende avançar na carteira de crédito do BB, o chamado spread bancário, para chegar ao nível das organizações privadas. Hoje, o spread no BB está 40% abaixo dos índices nos privados.