Banco do Brasil

28 de Outubro de 2020 às 09:06

Banco do Brasil negocia teletrabalho com a COE

Banco do Brasil

Funcionários priorizam premissas como controle da jornada, ajuda de custo e fornecimento de equipamentos

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco do Brasil se reuniu nesta terça-feira (27) com a direção do banco para discutir um acordo sobre teletrabalho. A negociação foi acompanhada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“Não estamos debatendo hoje. Começamos o debate faz algum tempo, na campanha nacional. No início, os bancos avaliavam que o teletrabalho era um privilégio. Mas os bancos economizaram muito com o teletrabalho e xs bancárixs tiveram mais custos para trabalharem em casa. Para nós, é importante o controle da jornada, a ajuda de custo para cobrir as novas despesas, fornecimento de equipamentos e móveis adequados”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

As primeiras discussões foram feitas e a negociação continua nos próximos dias.  “Precisamos lapidar ainda esse acordo. Apresentamos nossas premissas para o debate que foram definidas na nossa conferência nacional. Para nós é fundamental o controle da jornada, o fornecimento de equipamentos e a ajuda de custo, além de outras questões que vão ser discutidas com a direção do banco nas próximas reuniões”, disse coordenador da COE do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Negociações

Desde março de 2020, boa parte dxs bancárixs entraram em teletrabalho. Foram cerca de 2/3 da categoria, aproximadamente 300 mil trabalhadores deslocados dos locais de trabalho para suas casas. As premissas para um acordo sobre teletrabalho foram definidas a partir de uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) Rede Bancários com 11 mil trabalhadores da categoria que passaram para o teletrabalho.

A primeira negociação com a Federação Nacional dos Bancos Fenaban na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foi sobre teletrabalho. A negociação avançou após a campanha nacional da categoria, banco a banco. O primeiro foi o Bradesco, que fechou um acordo sobre o tema. Agora as negociações acontecem com o Banco do Brasil e o Itaú.

Fonte: Contraf-CUT



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