Retorno ao trabalho presencial das grávidas no Bradesco tem de ser voluntário
Para a COE, é fundamental também a obrigatoriedade do ciclo vacinal completo
A Comissão de Organização de Empresas (COE) do Bradesco se reuniu na manhã desta sexta-feira (18) para discutir um comunicado do banco sobre a volta ao trabalho presencial das funcionárias grávidas. No documento, o banco informou que irá convocar o seu retorno ao trabalho presencial de forma voluntária, apenas com o ciclo vacinal completo.
“Nossa cobrança é que o retorno das grávidas permaneça sempre de forma voluntária. Avaliamos que este retorno ainda é precoce, pois a pandemia não acabou. Entretanto, como o governo federal – que em momento algum desta pandemia se preocupou com a vida dos brasileiros – liberou, o banco se sentiu confortável para convocar. Nosso papel agora é garantir que nenhuma delas se sinta obrigada a colocar a vida dos filhos em risco”, declarou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.
O comunicado abordou ainda o uso de máscara dentro das agências. Os funcionários permanecem obrigados a usar o equipamento de proteção em todo o Brasil. Porém, nas cidades em que houve a liberação da obrigatoriedade, a instituição não pode exigir o mesmo dos clientes.
Magaly Fagundes lembrou que o banco tem um compromisso de chamar o movimento sindical para negociar o retorno do grupo de risco, antes de qualquer anúncio. “Esperamos que nosso acordo seja respeitado”.
A reunião da COE discutiu ainda a organização do Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco, que deve acontecer no formato híbrido, no início de junho.
O Diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS, Edegar Alves Martins, que é membro representante da Fetec-CUT/CN (Federação dos Bancários do Centro Norte) na Comissão de Organização dos Empregados (COE Bradesco) participou da reunião.
Fonte: Contraf-CUT