Funcionários do Bradesco em todo o Brasil protestam hoje contra a onda de demissões que o banco vem fazendo em todo o Brasil. Apenas no primeiro trimestre deste ano a empresa já eliminou 1.469 postos de trabalho. O número é alto e contrasta com o exorbitante lucro de R$ 4.113 bilhões atingidos no mesmo período de 2016.

Por isso, o banco será cobrado por garantia de emprego e novas contratações, durante negociação, entre representantes da empresa e dos trabalhadores, que ocorre nesta quarta-feira (25/05) em São Paulo. O presidente do Sindicato, Janes Estigarribia, que representa a FETEC-CUT/CN na COE (Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco) participa da negociação.   

Em Dourados a manifestação acontece a partir das 8 horas nas Agências Centro e Prime do Bradesco, que fica na Avenida Joaquim Teixeira Alves, em frete a Praça Antônio João, que inclusive terá a sua abertura atrasada em 1 (uma) hora, abrindo as portas para o atendimento ao público apenas às 11 horas da manhã.

Em um ano, o segundo maior banco privado do país cortou 3.584 empregos. Recuo também na quantidade de agências. São 152 a menos, em igual período. Reduções injustificáveis. Apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas, a empresa cobre 137,1% das despesas de pessoal.

Os funcionários sofrem com estresse, porque não sabem se estarão na próxima lista de cortes.     Outro problema é a sobrecarga, decorrente da redução do quadro funcional, fato que aumenta o índice de adoecimento. São demitidos empregados que fizeram carreira na empresa e se destacaram pelo desempenho. Na maioria, pais e mães de família, alguns prestes a se aposentar, outros com deficiência.

Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues