Em um ato que reuniu várias entidades sindicais, organizações, associações e representes de diversos segmentos sociais, os bancários realizaram um manifesto em frente a agência do Bradesco, na Rua Joaquim Teixeira Alves com a João Cândido da Câmara e atrasou a abertura do banco em uma hora.

O ato serviu para denunciar retirada de direitos adquiridos, e os ataques a Previdência e a extinção do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Os manifestantes disseram que, essas medidas "devem ser combatidas por meio de ações unificadas entre movimentos populares do campo e da cidade".

Na Previdência a proposta é que vigore a idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres do campo e da cidade, e que a renda seja desvinculada do salário mínimo. Hoje, no campo, os homens podem se aposentar aos 60 e as mulheres, aos 55 anos.

Já os professores da rede municipa

l aproveitaram para denunciar a falta de diálogo e ação do prefeito Murilo em atender suas reivindicações.

Também foi denunciado  o Projeto de Lei Complementar PLP 257/16, apresentado pelo Poder Executivo que propõe a renegociação das dívidas dos Estados com União.

Segundo a PLP 257, o governo federal concederia 20 anos para a quitação das dívidas, mas os trabalhadores pagariam a conta. O projeto traz várias medidas que representam graves prejuízos ao serviço público.

O texto propõe arroxo salarial, proíbe reajustes e remunerações a qualquer título aos servidores, impede a progressão em planos de cargos e carreiras, quinquênios, licença-prêmio, férias e licença em pecúnia. Também proíbe o aumento de 11% para 14% à contribuição previdenciária do servidor.

A PLP 257 atinge todos os níveis do funcionalismo público federal, estadual e municipal dos poderes judiciário, executivo e legislativo, de todos os cargos, inclusive militares e magistratura.

Os bancários aproveitaram para denunciar o Bradesco que vem promovendo várias demissões sem contratações, entre março de 2015 e março de 2016, essa empresa tão lucrativa extinguiu 3.581 empregos bancários, sendo 1.466 apenas no primeiro trimestre deste ano. Com esses números, o Bradesco foi, dentre os maiores bancos no país, o que mais eliminou vagas.