Bradesco lucra bilhões, mas demite e precariza o trabalho
Sindicato se reúne nesta quarta-feira com Gerente Regional do banco em Campo Grande
A lógica dos bancos é apenas o lucro. Nada mais. O Bradesco, por exemplo, fecha agência e demite funcionários, mesmo com balanço de R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre. O abuso acontece justamente quando o Brasil enfrenta a maior crise sanitária da história e conta com o aval do governo Bolsonaro.
Para se ter ideia, no mesmo período em que colocou R$ 6,5 bilhões nos cofres, a empresa desligou 900 bancários. Em um ano foram 8.547 demissões. As agências também são fechadas, 1.088 unidades deixaram de atender o público em 12 meses. Uma inclusive em Dourados.
O resultado é o pior possível. Os trabalhadores estão esgotados com a demanda alta. Os clientes também sentem. O volume de trabalho aumenta, porque a agência que permanece aberta absorve a demanda da unidade fechada e não há aumento do quadro de funcionários.
Não é só isso. Os bancários ainda sofrem pressão por metas e precisam lidar diariamente com as falhas e atrasos nos protocolos de segurança contra a Covid-19, elevando o índice de contágio no banco. O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região repudia a política adotada pelo banco e cobra mudança de postura.
Reunião com Regional do Bradesco em Campo Grande
O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, através do Presidente Carlos Longo, do Vice Raul Verão e dos diretores que são funcionários do banco, Edegar Alves Martins, que também é o representante da Fetec-CUT/CN na COE do Bradesco, e do Diretor de Imprensa, Joacir Rodrigues, se reúnem na manhã desta quarta-feira (26) com o Gerente do Bradesco, Regional Sul, Roberto Alencar, em Campo Grande, para debater vários problemas enfrentados na base territorial da entidade.
Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS