Banco do Brasil

10 de Maio de 2019 às 14:22

Lucro do BB cresce 40,3% no primeiro trimestre

O Banco do Brasil lucrou R$ 4,2 bilhões no 1º trimestre de 2019, crescimento de 40,3% em relação ao mesmo período de 2018. Segundo o banco, o resultado “foi impactado pelo aumento da Margem Financeira Bruta, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação”. O retorno sobre o patrimônio líquido trimestral (RPSL) cresceu de 12,6% para 16,8% em relação ao 1º trimestre de 2018.
“É triste ver que o BB aumenta seu lucro na medida em que abandona o atendimento ao povo mais pobre do país”, observou o secretário geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga, que é funcionário do banco.

Agências e empregos

Apesar do lucro, o banco público vem adotando a mesma política dos bancos privados com relação ao fechamento de agências. Nos três primeiros meses de 2019 o banco fechou 31 agências e 187 postos de atendimento.
Com o fechamento de agências, a cada dia aumenta o número de cidades e bairros sem nenhuma unidade bancária. As pessoas precisam realizar grandes deslocamentos para encontrar uma agência. Isso também prejudica a economia das localidades onde não há agências bancárias, principalmente o comércio local, uma vez que não há circulação de recursos na cidade.

Com relação ao emprego, ao fim de março de 2019, o BB contava com 96.567 funcionários, com fechamento de 1.414 postos de trabalho em doze meses.

Tarifas X despesas com pessoal

A cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 118%. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 3,8% em um ano, alcançando R$ 6,8 bilhões. Por outro lado, as despesas com pessoal cresceram 10,3% no ano, incluindo a PLR, chegando a R$ 5,8 bilhões.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 0,8% em doze meses, totalizando saldo de R$ 684,2 bilhões. Mas, em relação ao trimestre anterior a carteira apresentou queda de 1,9%. A carteira de crédito para Pessoa Jurídica a redução foi ainda mais acentuada, queda de 3,7% em relação a março de 2018, e 4,9% no trimestre. O destaque positivo no segmento PJ foi no crédito para o Governo (alta de 8,4%) e a maior queda foi em Grandes Empresas (-13%).

O que também cresceu foi o crédito para Pessoa Física, 7,8% em doze meses e 1,7% no trimestre, com destaques para os empréstimos pessoais (crescimento de 85,9%) e as linhas de cartão de crédito (crescimento de 11,2%), enquanto o microcrédito caiu 16,8% e as linhas de cheque especial tiveram queda de 10,6% em doze meses.

A carteira de crédito para o Agronegócio (que representa 58,2% de toda a carteira do segmento no país) cresceu 1,5% em doze meses, mas, apresentou queda no trimestre (-0,7%), chegando a R$187,4 bilhões.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) caíram 10,1% em relação ao 1º trimestre de 2018, totalizando cerca de R$ 5,0 bilhões. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,59%, com queda de 1,04 pontos percentuais, na comparação com março de 2018, quando o índice era de 3,63%.

Fonte: contraf



Diretoria

Carlos Alberto Longo
Presidente
Christian Luiz Pereira
Diretor Regional
Alcindo Machado Franco
Titular
Francisco Martins de Souza
Titular
Marcos Pereira Araújo
Titular
Roselene Silva O. Silvério
Suplente
Priscila Forni Donzelli Bonadio Lopes
Suplente

Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884