o segundo maior banco privado do país já acumula mais de 10 mil demissões em 12 meses

Nesta sexta-feira (05), a partir das 17h (Horário de Brasília), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) vai se reunir com a direção do Bradesco para tratar do fechamento das agências e desligamentos, que sobrecarregam e adoecem os funcionários. Desvalorização total com bancários e clientes.

O Diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Edegar Alves Martins, que é membro representante da FETEC-CUT/CN (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte) na COE do Bradesco, participa da reunião.

Edegar lembra que “em Dourados uma agência foi fechada e outra transformada em unidade de negócios, privilegiando apenas as áreas comerciais e colocando fim nos setores operacionais e administrativos do banco, ocasionando com isso sobrecarga de trabalho aos funcionários das outras agências e concentração dos clientes e usuários que, além de não ter um atendimento adequado, são obrigados a passar horas na fila em plena pandemia.”

Mesmo lucrando R$ 12 bilhões de janeiro a junho deste ano, o segundo maior banco privado do país já acumula mais de 10 mil demissões em 12 meses.

Segundo o Presidente do Sindicato, Carlos Longo, “Além das discussões nacionais através da COE (Bradesco) a entidade tem se reunido com o Diretor Regional do banco para cobrar as demandas dos empregados da base do sindicato”.  

O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região vem lutando em defesa do emprego da categoria, por melhores condições de trabalho e atendimento digno para a população.