Banco Bradesco

2 de Agosto de 2021 às 10:27

Encontro dos bancários do Bradesco do Centro-Norte discute propostas para o Encontro Nacional desta terça 3

Representantes da Fetec-CUT/CN participam do evento que teve como tema "O que queremos do Futuro é emprego, saúde e um Brasil melhor”

A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) realizou na quinta-feira 29 de julho o Encontro Regional dos Funcionários do Bradesco, no qual elegeu os delegados e discutiu propostas para apresentar no Encontro Nacional dos bancários do banco, que será realizado nesta terça-feira 3, das 9h às 17h, com o lema “O que queremos do Futuro é emprego, saúde e um Brasil melhor”.

O encontro virtual contou com a participação de 30 bancários de todos os 12 sindicatos da base da Federação. “Por ser num dia de semana e muitos dos diretores da base da Fetec-CUT/CN estarem em seus postos de trabalho, foi um número muito bom, uma vez que os delegados eleitos por suas bases para o Encontro Nacional se fizeram presentes nessa prévia do que será discutido no Encontro Nacional”, afirma Edegar Alves Martins, coordenador da COE Bradesco da base da Fetec-CUT/CN.

No primeiro ponto discutido no Encontro Regional, Magaly Lucas Fagundes, coordenadora nacional da COE Bradesco falou sobre o tema teletrabalho. Na discussão, surgiram dúvidas sobre qual a diferença de teletrabalho e home office. As dúvidas foram sanadas e ao final Magaly elencou as ações da COE junto ao banco para os esclarecimentos sobre teletrabalho. O Bradesco foi o primeiro banco a assinar o acordo sobre o tema, que visa dar condições para que o trabalhador possa atender às necessidades do banco de sua casa com toda a estrutura necessária.

“O acordo é que o banco dê suporte físico para o trabalho em casa, com computador, cadeiras específicas e descanso de pé para o melhor desempenho do funcionário”, diz José Avelino, funcionário do Bradesco e secretário de Administração e Finanças da Fetec-CUT/CN.

“Com relação à volta dos trabalhadores que estão em home office no pós-pandemia, foi informado que alguns gestores cobraram o retorno ao trabalho sem que estejam aptos a voltarem mesmo estando vacinados, pois é preciso ter um prazo de adaptação além de alta médica para recomeçar. O banco também irá se adequar para a manutenção de alguns funcionários no teletrabalho”, acrescenta Edegar.

Lucro, demissões e inteligência artificial

Nádia Vieira de Souza, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas), mostrou as planilhas e fez uma avaliação do balanço do Bradesco no banco no primeiro semestre do ano. Segundo ela, apesar dos lucros o banco mantém a política de fechamento de postos de trabalho e demissões, transformando também 700 agências em unidades de negócios, além de criar agências com projeto piloto de banco do futuro, onde o cliente e funcionário têm que recorrer ao sistema de Inteligência Artificial, conhecido como BIA.

A economista afirmou também que a fusão do Bradesco com o HSBC facilitou a possibilidade de fechamento de postos de trabalho e redução do quadro de funcionários, implantando assim esse sistema de Inteligência Artificial de forma a descartar a necessidade de mão de obra humana, trocando-a por robôs.

Os problemas no tratamento pós-covid

Mauro Salles Machado, diretor de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora de Contraf-CUT, juntamente com Janes Estigarribia, diretor de Saúde do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, abordaram os temas “Saúde e Covid-19”. “O mote principal do debate foi a questão do plano de saúde que não cobre todo o tratamento da Covid-19 por falta de médicos especialistas em várias áreas, principalmente para aqueles pacientes que têm alta e ficam com sequelas e o convênio não cobre tais especialidades”, explica o coordenador da COE Bradesco da Federação.

Alguns participantes relataram seus dramas com relação a esse assunto. Muitos têm que pagar o tratamento pós-covid e acabam se endividando para manter o tratamento. Um exemplo foi de um bancário que disse necessitar de sessões de fonoaudiologia, que lhe custou R$ 1.500,00 por 10 sessões de fisioaudiologia, além de outros tratamentos sem recursos do plano de saúde.

Nesse item, tirou-se como proposta que a Contraf-CUT e a COE cobrem do banco o credenciamento de profissionais que possam fazer os procedimentos necessários para o tratamento de pós Covid-9. 

Fonte: Fetec-CUT/CN



Diretoria

Edegar Alves Martins
Diretor Org. Sup. Adm.
Joacir Rodrigues de Oliveira
Diretor de Imprensa e Comunicação
Janes Estigarribia
Diretora de Saúde e Cond. de Trabalho
João Batista dos Santos
Diretor de Assuntos Jurídicos
Ivanilde dos Santos Fidelis
Diretora Politicas Sindicais
Dulcinéia Duarte Machado
Suplente
Carlos Alberto Aparecido Farias
Suplente
Euclésio José Carollo
Suplente
Fernando Stocco Missiato
Suplente
Henrique Rodrigues dos Reis
Suplente
Juliana Junqueira Franco Marrelli
Suplente
Marcelo Lopes de Souza
Suplente
Mitsuru Yamassaki
Suplentes

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