Banco Bradesco

2 de Maio de 2024 às 11:04

Bradesco volta a ser alvo de protestos contra fechamento de agência em Dourados

Funcionários do Bradesco em Dourados voltam a protestar nesta quinta-feira (2) com retardamento da abertura da Agência Praça Antônio João Urbana, localizada na Avenida Presidente Vargas, das 07h às 12h, com retardamento na sua abertura em duas horas


A manifestação busca abrir um canal de diálogo com a direção do banco que anunciou o fechamento da agência para o dia 21 de junho sem nenhuma negociação com os representantes dos trabalhadores. Para Carlos Longo, presidente do sindicato, “o descaso do banco com os funcionários da instituição e com a sociedade douradense é total. O banco precisa sentar e conversar. Esperamos sensibilizar a direção da empresa no sentido de reverter essa medida que consideramos totalmente descabida e arbitrária.”

Lucro astronômico também em 2024, demissões e fechamento de agências

Neste ano os lucros seguem na mesma toada, o Bradesco acaba de anunciar um crescimento de 46,3% no primeiro trimestre, com lucro líquido de R$ 4,2 bilhões.    

Em 2023 o Bradesco já havia registrado lucro líquido de R$ 16,3 bilhões. Mesmo assim, a empresa encerrou o quarto trimestre do ano passado com o fechamento de 2.159 postos de trabalho em 12 meses. Foram fechadas 169 agências, 173 postos de atendimento e 77 unidades de negócios em 2023.

Segundo o presidente do sindicato, que na imagem acima explica aos clientes e usuários do Bradeso o motivo do protesto “a postura perversa do Bradesco é inaceitável. Um dos maiores bancos do país continua obtendo lucros bilionários, mas insiste em desligar trabalhadores e fechar agências. Enquanto o país segue crescendo na geração de empregos, os bancos estão apostando na terceirização, na redução de funcionários e expulsando clientes das agências”, finalizou Longo.

Os dirigentes sindicais criticam também, o alto índice de bancários adoecidos. A maior parte das licenças médicas na categoria são atualmente geradas por doenças psíquicas no trabalho, causadas pela pressão para o atingimento de metas.

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Além dos bancários outras categorias serão prejudicadas

O fechamento de mais um ponto de atendimento na cidade de Dourados, onde o Bradesco tinha cinco agências em 2021 e já fechou duas, além de transformar outra em agência de negócios, sem atendimento ao público geral, prejudica não apenas os seus funcionários, mas também os terceirizados e também o funcionalismo público municipal, que tem suas contas vinculadas ao Bradesco, que numa negociação milionária com a Prefeitura de Dourados, comprou a folha de pagamento do município por 22,7 milhões de reais em 2019, com a promessa de contratação de funcionários para melhorar o atendimento a essa clientela específica.

Segundo Edegar Martins, representante da Fetec-CUT/CN (Federação dos Bancários do Centro Norte na COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco, que além de ser funcionário do banco também é diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, “o ato é um alerta para que a direção do banco mude a postura, reveja a situação dos funcionários e da sociedade que será penalizada ficando com apenas uma agência do banco em Dourados para uma demanda que era de cinco agências.”

“Essa política de redução drástica de agências causa insegurança aos funcionários em relação a garantia de seus empregos, além da precarização nas condições de trabalho ao concentrar os trabalhadores da agência extinta em outra que já possuí o seu quadro funcional. A política de reestruturação implantada de forma unilateral pelo Bradesco tem sido pauta constante na COE do Bradesco e os protestos como esse que estamos fazendo em Dourados tem acontecido regularmente em todo o país”, finalizou Edegar.

Procure o Sindicato

O sindicato orienta os bancários e as bancárias que procurem a entidade em caso de afastamento por doença, ataque aos direitos ou demissão para darmos as orientações necessárias e o devido apoio e acompanhamento. Não vamos aceitar que o banco que lucrou mais de R$ 101 bilhões só entre 2019 e 2023 siga praticando dispensas e fechando agências. Continuaremos denunciando e realizando atividades em protesto enquanto o banco prosseguir com essa política de descaso com os funcionários e a população e insistir em não dialogar com os trabalhadores.

Mídia local volta a cobrir a manifestação

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