Greve é Nacional e Dourados pode parar
A greve começou em vários locais do país, em Dourados foi aprovado assembléia permanente e Estado de Greve. Mas, em todos os momentos os bancários lembram que a postura dos banqueiros que estão intransigentes na mesa de negociação, pois se negam a fazer propostas condizentes com as reivindicações e a violência contra os trabalhadores nos piquetes, com ameaças e agressões de policiais são atitudes de quem parece não querer dialogar. Aliados a tudo isso eles querem tirar do foco principal da sociedade o caráter de exploradores, com propaganda enganosa na grande mídia nacional. O fato dos bancários de Dourados não ter aderido a paralisação nacional não significa que estamos contentes com a postura dos banqueiros, ao contrário, a aprovação do Estado de Greve será avaliado dia-a-dia e caso, os banqueiros não mudem a postura, vamos em busca de um reajuste digno. Os banqueiros fazem de tudo para desmobilizar a categoria. Ameaçam transferir, destituir função ou demitir os funcionários que participem da greve. Obrigam os trabalhadores a chegarem de madrugada para trabalhar, na tentativa de furar o piquete. Intimidam, estimulam um clima de denuncismo e de vigilância eterna nas agências. Realmente, os bancos utilizam de todas as pressões e recursos para coagir os empregados dispostos a lutar por melhores condições de trabalho e salário justo. Via comunicação interna, telefone, e-mail ou relatório, os patrões usam e abusam da condição para reprimir a manifestação e organização da categoria. Mesmo assim, diante de tanta opressão, os bancários demonstraram que estão mobilizados e dispostos a deflagrar greve a qualquer momento em Dourados.