Leia agora, com exclusividade trechos dos depoimentos de empreiteiros presos gravados pela PF, que demonstram que nestes últimos 12 anos o “modus operandi” do governador André Pucinelli é o mesmo; fica evidente sua relação com as empreiteiras como administrador do Estado. A grande novidade está no fato de que pela primeira vez aparecem no esquema de corrupção as impressões digitais do seu principal operador: o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos. Trecho com revelações sobre esquema comandado por João Amorim Passaia – Deixa eu matar uma curiosidade para saber se nós somos amadores demais. Eu, como secretrário do governo, certo? Geraldinho – Certo! Passaia - Eu fico pegando esse dinheiro. É assim que, em Campo Grande, o pessoal faz? É o secretário mesmo que faz? Geraldinho: Quem que acompanha lá, é um cara. Você ouviu falar de um tal de João Amorim? Passaia: João Amorim? Geraldinho: É um cara que não tem nada a ver... Passaia: Ah! Diz que fica num prédio... no nono andar... Geraldinho: No último andar. Passaia: Último andar? O que que ele mexe mesmo? Quem me falou isso foi um amigo... Geraldinho: Ele tem a Protek, uma empresa. Uma empresa... Geraldinho: É um cara do... André. Nem conhecido... Passaia: É um cara do André, NE? Geraldinho – Sem falar que você não conversa com os caras, não. Assim, aí, tem uma mulher que atende tudo. Você já paga pra ela o valor. O cara vai lá, pega e acabou! Geraldinho ainda comenta que lá é para os “grandes” empreiteiros e ele é apenas um “peixe pequeno” perto dos tubarões das obras públicas. Passaia conta que o ex-secretário adjunto da prefeitura de Dourados, Dilson Deguti, teria lhe confidenciado como funcionava o esquema. “(Ele) falou: rapaz, quando eu precisei de dinheiro do André Puccinelli, ele mandou falar com esse João Amorim, que ele disse que fica no nono andar”, conta Passaia. Fonte: Midiamax Campo Grande