Bancário de Dourados participa de debate sobre crise com Centrais Sindicais
Nesse momento de crise mundial e em alguns setores no Brasil, é possível sim avançar nas negociações coletivas e estabelecer percentuais de reajuste salarial acima da inflação. A afirmação é do técnico do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, José Álvaro Cardoso, que esteve em Campo Grande para a II Jornada Nacional de Debates sobre o tema: Negociações coletivas em um contexto de crise.
O encontro contou com mais de 200 lideranças de sindicatos e federações de trabalhadores da Capital e das regiões de Dourados, Três Lagoas, Ponta Porá, Corumbá, Aquiduana, Miranda, Paranaíba e Coxim, entre outras.
Esse trabalho do DIEESE foi realizado em parceria com as centrais sindicais filiadas ao departamento. São elas: Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Conlutas, Centra Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Os sindicalistas lotaram o auditório do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, onde foi realizado o debate.
O técnico do DIEESE explicou que os sindicalistas não podem perder de vista alguns pontos importantes na hora de negociar as novas convenções coletivas. Pontos como: - As negociações de hoje são com base no bom desempenho dos setores no ano passado (2008); - Os dados macroeconômicos no Brasil são favoráveis a uma negociação justa com os trabalhadores; - Este ano o Brasil deverá apresentar um crescimento entre 0,5% a 1%, que apesar de pequeno, ainda é positivo. Bem diferente da situação de inúmeros países que deverão apresentar números negativos; - As contas públicas estão sob controle e isso ajuda muito a situação do país num período como este, de turbulência.
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